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Mercado imobiliário no cinema: a casa da Barbie

   A vida imita a arte ou seria o oposto? O lançamento do filme “Barbie”, nesta quinta-feira (20), dirigido por Greta Gerwig, mobilizou não apenas a nostalgia dos fãs da boneca, como também os mercados, no plural.

   A protagonista, Barbie, extrapola o universo dos brinquedos com suas inúmeras profissões e mundos possíveis e, assim, abre o leque para influências nos universos da moda, decoração, arquitetura, design e estilo de vida, com um movimento que já tem até nome: Barbiecore.

   Você deve ter presenciado o intenso trabalho de divulgação do filme: estabelecimentos, alimentos e ícones de aplicativos utilizando o rosa, intensos conteúdos nas plataformas digitais como tik tok e instagram, o metrô de São Paulo decorado e por aí vai.

   Entretanto, o movimento Barbiecore suscitou, no mercado imobiliário, uma especificidade que surgiu em 1962: a casa da Barbie. Com o passar dos tempos, até hoje, a casa sintetiza as cores vibrantes e felizes, aliadas à boneca, além de incorporar diferentes estilos de vida e configurações familiares que evoluíram com o passar do tempo, como por exemplo, um imóvel projetado para receber ou morar com amigos(as).

   Na decoração, os tons de rosa voltaram a fazer sucesso, aparecendo em paredes, móveis, tapetes, cortinas e acessórios. Banheiros e cozinhas todos rosa, uma tendência que funcionou muito bem em casas antigas, também estão voltando, desta vez como “Barbiecore”.

   Por outro lado, a “casa da Barbie” se tornou, de certa forma, um personagem ativo nas tramas e fora delas. A arquitetura também permeia a ficção e, como podemos notar no filme, se atualiza, cria novas tendências e, por fim, reflete em produtos e conceitos do mercado imobiliário. Afinal, temos certeza de que você já ouviu falar das “casas da Barbie” reais. E com certeza já presenciou algum espaço kids que faça menção a este universo.

   Estes fenômenos midiáticos são sempre um bom direcionamento sobre quais anseios o mercado está apresentando. Nos últimos anos, temos visto, em séries e filmes, a preocupação com a nostalgia. E isto tem refletido nos imóveis também.


  Fonte da Notícia: Leiliani Peschiera